Demasiado distante para não ser instável (2023)
Vídeo a cores c/som, 4:25 min (excerto);
O vídeo “Demasiado extenso para não ser instável” procura nas características visuais da superfície do mar e na própria experiência de olhar o mar, espaço para pensar a indefinição. A superfície do mar, ruidosa e turva, produz ritmos e formas que parecem escapar indefinidamente. Fluxos de movimentos aparentemente repetitivos nunca chegam a configurar-se. A miragem, a indefinição, o erro, a falha e a repetição. Os esforços para criar limites e definir as extremidades de todas as possíveis figuras e gestos tornam-se inúteis quando estas existem na agitação entre o que foi e o que aí vem.
Este vídeo foi produzido em contexto do projecto "DA ABSTRACÇÃO [ou a ocupação em demasia com um objecto]" com curadoria da Eduarda Neves. O som foi produzido em colaboração com Henrique Costa.